sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Oficina de escrita - Dezembro

Algumas produções das últimas oficinas de escrita do 1º Período:

Ao jeito de Helena Araújo:

Se vires alguém
Com uma seara de trigo nos cabelos
E uns lábios grossos como um nó de marinheiro…
Se vires alguém
Com bondade no rosto
E doçura no olhar…
Se vires alguém
Com muito espaço no coração…
Se vires alguém
Destacado a correr no cimo do monte…
Esse alguém é a minha Mãe!

                                                   Constança

Se vires alguém
Com o sol nos cabelos
e a esperança no olhar…
Se vires alguém
Com a pele morena…
Se vires alguém
Muito engraçada, brinca com ela…
E se esse alguém
Tiver a voz suave, fala com ela…
Esse alguém é a minha melhor amiga!
                                                               Cátia Cardoso
Se vires alguém
Com ondas no cabelo…
Se vires alguém
Com bondade no olhar…
Se vires alguém
Com chocolate macio na pele…
Se vires alguém
Com o vermelho dos morangos nos lábios…
E se a voz desse alguém
Tiver o som de uma cascata…
Esse alguém é o meu Pai!
                                                  Pedro
Se vires alguém
Com o sol nos cabelos…
Se vires alguém com diamantes no olhar…
Se vires alguém
Com pele macia de bebé
Se vires alguém
Com autêntica bondade…
E se a voz desse alguém
For como o vento a soprar…
Esse alguém é a minha melhor amiga!
                                                                    Luna

Se vires alguém
Não lhe tires o olhar de cima
É inconfundível o seu brilho…
Se vires alguém
Com a pele cor de café…
Se vires alguém
Com os cabelos tão majestosos…
E se esse alguém
Tiver amor no coração…
Esse alguém é o meu Pai!
                                             Mariana

Construindo diálogos...

A maquiavélica madrasta
A madrasta preparava-se para manchar e estragar o vestido da pobre Cinderela quando surgiu de uma gaveta a fada madrinha, muito irritada..
- Quem pensas tu que és? A estragares o vestido da Cinderela?! – perguntou a fada com a cara vermelha quase a rebentar de irritação. – Para já! Faço-te a vida negra!
- Ah! Ah! Ah!... Achas que eu tenho medo de um ser minúsculo como tu? – disse a madrasta com um riso maquiavélico.
- É melhor eu levar daqui este vestido para o bem da Cinderela. – pensou a fada, indo embora muito apressada.
E a fada madrinha foi a correr para o seu palácio para dar uns retoques no vestido. Depois, passado uns dias, deu o vestido à Cinderela e ela viveu feliz para sempre.
Constança

A Madrasta Choramingona
Num belo dia, a Madrasta preparava-se para cortar o lindo vestido de baile da Cinderela quando, de repente, surgiu a Fada Madrinha.
- Ó tu aí! Deixa esse vestido em paz! – gritou a Fada Madrinha com um tom ameaçador.
-E se eu não quiser? – inquiriu a Madrasta.
- Vais ter de o fazer, senão transformo-te num sapo! – exclamou a Fada Madrinha com um tom vingativo – O que escolhes? Ser um sapo ou deixares o vestido em paz!?
- Tu deves pensar que eu sou um bebé para ter medo de ti. – respondeu a Madrasta com tom de gozo.
- Estou farta! – disse a fada muito irritada - A paciência tem os seus limites! Abraca…
- Para, por favor! Eu não quero ser um sapo feio e pegajoso! – choramingou a Madrasta.
Perlimpimpim, a história chegou ao fim!
Luna
A bruxa má da Branca de Neve
A bruxa má da Branca de Neve preparava-se para pôr veneno na maçã dourada. De repente, aparece a fada Sininho pela fechadura.
- O que estás a fazer? – perguntou a fada Sininho com uma voz grossa.
- Estou a fazer o veneno mais maléfico do mundo para colocar dentro da maçã dourada – respondeu a bruxa dando uma gargalhada.
- Olha! Eu vou impedir-te! – exclamou confiante a fada Sininho.
- Como??? – gritou a bruxa cheia de raiva.
- Vou transformar-te numa formiga! – avisou a fada Sininho.
- Ah! Ah!... Quero ver! – desafiou a bruxa má.
- Perlim…
- Espera! Espera! Eu não faço mal à Branca de Neve! – gemeu a bruxa má cheia de medo.
Igor
 A mudança da bruxa má
A bruxa má estava preparadíssima para colocar veneno na maçã quando viu a fada Sininho a entrar pela fechadura.
- Sua fada intrometida, o que fazes aqui?! – exclamou irritadíssima a bruxa má, ameaçando a fada Sininho – Sai já daqui sua doida!
- Ah! Ajudem! A bruxa má é maléfica! – gritou a fada Sininho.
- Ah, ah, ah… És mesmo burra! Ninguém vai conseguir ouvir-te daqui! – disse a bruxa desatando a rir e a ofender a Sininho.
- Não, sua… sua! – gritou a Sininho limpando as lágrimas que lhe escorriam no rosto.
- Não consegues ofender-me, sou a mestre! – cantarolou a bruxa olhando misteriosamente para ela.
- És maléfica! Por isso…! Bambandi! Lancei um feitiço! – gritou irritada a fada Sininho.
- Desisto! Eu vou ser boa para a Branca de Neve. Desculpa, nunca mais vou ser má para ninguém! – choramingou a bruxa aos pés da fada Sininho.
- Eu perdoo-te! – exclamou a fada Sininho.
- Obrigada! – agradeceu a bruxa má.
Gabriela
Diálogo entre a Bruxa Má e a Fada Sininho
Estava escuro, era já de noite, e a fada Sininho vagueava pela floresta lá no meio das árvores, para verificar se tudo estava bem.
-Ah,ah,ah,ah! – riu-se alguém com uma gargalhada um pouco assustadora.
- O que terá sido isto? – interrogou-se a pequena fada, muito curiosa - Vou àquela casa ver.
E dirigiu-se para a pequena casa de madeira.
- Com esta poção vou conseguir envenenar os animais e depois, envenenar a Branca de Neve! – exclamou a bruxa má enquanto mexia a poção avermelhada.
- Pára sua bruxa maléfica! – gritou a Sininho, entrando de repente pela janela.
- Olá Sininho, estás boa? - perguntou a bruxa com um ar esquisito – Se estiveres é melhor deixares de estar, pois eu vou envenenar os animais e a Branca de Neve.
- Ai! Mas eu não vou deixar! Não penses que tenho medo de ti – respondeu a Sininho tirando a sua varinha que brilhava enquanto saíam faíscas.
- E tu pensas que me vences? Não, não! – gritou a bruxa atirando um pouco da poção à fada, mas não lhe acertou.
- Agora, vais ver! – gritou a fada – Plim, Plão, transformo esta bruxa num balão!
Transformada num balão, a bruxa voou, voou e nunca mais se viu. E a Sininho conseguiu salvar a floresta. 
Ana Francisca 

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