Turma RF3
Começou o outono e o vento sopra
já com certa força e com muita traquinice. Ele é tão maroto que conseguiu
empurrar o livrinho vermelho da Rita para fora da mochila. E lá vai o livrinho
pelo ar indo parar a um charco no jardim cheio de flores. Nesse charco vivia
uma rã que passava a vida ao sol e a saltar de nenúfar em nenúfar muito feliz.
A rã olhou para aquele livro muito espantada e curiosa chamando as outras rãs
suas amigas.
O vento maroto vira as páginas do
livrinho, uma a uma, e ele conta uma bela história. “Há muito, muito, tempo
havia uma rã que não conseguia saltar porque era coxa. Um dia ela arranjou umas
muletas e pôs-se aos saltos. Deu um salto tão alto.
A história termina. O vento agita
as páginas do livrinho e fá-lo rodopiar, ele levanta voo, dá reviravoltas, sobe
e desce e torna a subir para junto das nuvens. De repente, uma águia agarra o
livrinho, voando com ele sobre o mar, sobre uma aldeia, uma montanha…e larga-o
mesmo em cima da escola de Refojos quando um avô ia a entrar para buscar a sua
neta Rita.
O velhinho pega no livro e abre-o
com delicadeza.
-Ah! Está aqui um nome: Rita
Magalhães. Que estranho, é o livro que a minha neta perdeu!
O vento ouve estas palavras e
arrependido empurra a Rita com delicadeza para os braços do avô.
-Olha, é o meu livro! – diz a
menina muito feliz!
Turma AG3
Começou o outono e o vento sopra já com certa
força e com muita traquinice. Ele é tão maroto que conseguiu empurrar o
livrinho vermelho da Rita para fora da mochila. E lá vai o livrinho pelo ar
indo parar… à chaminé de uma
casa. Veio uma rajada de vento e empurrou-o pela chaminé abaixo. O livro caiu
com um certo estrondo, assustando a Joana que estava a estudar na sala. Com
algum receio, a Joana dirigiu-se para a lareira e viu o livrinho. Pegou nele,
folheou-o e decidiu vê-lo mais tarde porque tinha de estudar para um teste.
Pousou-o no peitoril da janela que se encontrava aberta.
O vento maroto vira as páginas do livrinho, uma a
uma, e ele conta uma bela história.
“Há muito,
muito tempo... a polícia andava a
investigar um caso muito estranho: assalto a frigoríficos e despensas durante a
noite. Várias famílias se tinham queixado do desaparecimento de comida dos
frigoríficos e das despensas.
Já que a polícia não
estava a conseguir identificar o autor dos assaltos, um grupo de homens decidiu
fazer turnos para vigiar as ruas. Certa noite, apanharam um homem a sair de uma
casa e chamaram a polícia que, imediatamente, o prendeu. Concluíram que tinham
prendido a pessoa errada quando, na noite seguinte, os assaltos continuaram. Então, soltaram o inocente e pediram-lhe
desculpas pela confusão. A investigação continuou.
Numa noite de lua cheia,
o senhor Manuel sentiu fome e não conseguia adormecer. Decidiu levantar-se para
ir petiscar qualquer coisa. Qual não foi o seu espanto quando, ao acender a luz
da cozinha, viu um intruso a mexer no seu frigorífico, muito distraído, a
lambuzar-se com as delícias que encontrou. O senhor Manuel agarrou na vassoura,
encostou o cabo às costas do homem e gritou “Para quieto!”. A mulher ouviu o
barulho, foi ver o que se passava e chamou a polícia, que verificou que o
intruso era um mendigo esfomeado. Ao descobrir que ia preso, deu uma grande
gargalhada, porque ia ter comida e cama durante uns bons tempos.”
A história termina. O vento agita as páginas do
livrinho e fá-lo rodopiar, ele levanta voo, dá reviravoltas, sobe, desce e
torna a subir para junto das nuvens. De repente… o livro caiu numa mesa do Parque da Cidade onde
estavam uns velhinhos a jogar às cartas.
- Ah! Está aqui um nome: Rita Rocha! Se eu o
pudesse devolver… Espera lá! Este
é o nome da minha neta. Vou passar na casa dela para lho entregar.
O vento ouve estas palavras e parte para outro lugar!
Turma FI3
Começou o outono e o vento
sopra já com certa dificuldade e com muita traquinice. Ele é tão maroto que conseguiu
empurrar o livrinho vermelho da Rita para fora da mochila. E lá vai o livro
pelo ar indo parar a um jardim de uma casa lindíssima, perto do mar com algumas
árvores que já se começavam a despir das suas folhas acastanhadas, avermelhadas
e amareladas. Neste chão de folhas poisou o livrinho, levado pelo bico de uma
gaivota que adoraria ler esse livro. Mas como as gaivotas não sabem ler,
penicou-o bastantes vezes. Coitadinho do livro!
O vento maroto vira as
páginas do livrinho, uma a uma e ele conta uma bela história.
Há muito, muito tempo num
reino muito distante havia uma rainha que sonhava ter um filho. Então resolveu
consultar uma bruxa muito famosa. Esta deu-lhe uma semente, recomendando-lhe
que a plantasse num belo vaso.
Esta assim o fez.
Plantou-a e nasceu uma linda flor, muito pequenina. A rainha beijou-a e da flor
nasce uma pequena e bela menina, tão mas tão pequenina que lhe pôs o nome de Polegarzinha.
Certa noite um grande e
feio sapo saltou pela janela e levou a Polegarzita. Dirigiu-se para o seu lago,
onde o seu filho muito feio, logo que a viu apaixonou-se e queria casar com ela.
Ele deixou-a num nenúfar, para preparar o seu casamento, enquanto isso um
inseto roubou-a. Mas quando chegou a sua casa, os seus filhotes não gostaram
dela e então abandonaram-na.
Uma borboleta levou-a até uma terra, onde foi acolhida por
um rato de campo. O rato do campo disse-lhe que a ia casar com a sua vizinha
rica e esperta, a toupeira. A toupeira escavou um túnel e levou-a onde viram um
passarinho que parecia morto. A Polegarzita teve pena dele e tratou-o com muito
carinho e amor afagando-o com o calor do seu corpo. Este como recompensa,
levou-a consigo, para o Mundo das Fadas.
No Mundo das Fadas, ela vê
um jovem príncipe e logo se apaixonaram à primeira vista. O príncipe leva a
sua amada, na sua bela carruagem, ao reino onde ela pertencia. Lá conheceu os
seus pais que a abraçaram com muita felicidade, pois encontraram a sua bela
filha!
Casaram e foram felizes
para sempre!
A história termina. O
vento agita as páginas do livrinho e fá-lo rodopiar, ele levanta voo, dá
reviravoltas, sobe e desce e torna a subir para junto das nuvens. De repente o
livrinho cai num parque, onde brincam muitos meninos e onde se sentam pessoas
já idosas .
Um velhinho pega no livro
e abre-o com delicadeza.
_ Ah! Está aqui escrito um
nome: Rita. Se eu pudesse devolver esta menina ficaria muito feliz! Mas como
poderei fazê-lo?
O vento ouve estas
palavras e sopra com a máxima força, para uma escola que ficava perto do
parque, e o livrinho cai no recreio, onde a D. Nazaré leu o nome
de Rita e andou a perguntar se
aquele livro pertencia a alguma menina
da escola.
Quando a Rita vê o seu
belo livrinho vermelho, rebentou de alegria dizendo, “ É meu! “ acaricia-o e
feliz voltou a lê-lo e prometeu nunca mais o perder de vista!
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