segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Mês Internacional da BE - alguns trabalhos

Eis alguns dos trabalhos realizados na e com a BE no Mês Internacional da BE:


Turma RF3

    Começou o outono e o vento sopra já com certa força e com muita traquinice. Ele é tão maroto que conseguiu empurrar o livrinho vermelho da Rita para fora da mochila. E lá vai o livrinho pelo ar indo parar a um charco no jardim cheio de flores. Nesse charco vivia uma rã que passava a vida ao sol e a saltar de nenúfar em nenúfar muito feliz. A rã olhou para aquele livro muito espantada e curiosa chamando as outras rãs suas amigas.
    O vento maroto vira as páginas do livrinho, uma a uma, e ele conta uma bela história. “Há muito, muito, tempo havia uma rã que não conseguia saltar porque era coxa. Um dia ela arranjou umas muletas e pôs-se aos saltos. Deu um salto tão alto.
   A história termina. O vento agita as páginas do livrinho e fá-lo rodopiar, ele levanta voo, dá reviravoltas, sobe e desce e torna a subir para junto das nuvens. De repente, uma águia agarra o livrinho, voando com ele sobre o mar, sobre uma aldeia, uma montanha…e larga-o mesmo em cima da escola de Refojos quando um avô ia a entrar para buscar a sua neta Rita.
    O velhinho pega no livro e abre-o com delicadeza.
    -Ah! Está aqui um nome: Rita Magalhães. Que estranho, é o livro que a minha neta perdeu!
    O vento ouve estas palavras e arrependido empurra a Rita com delicadeza para os braços do avô.

    -Olha, é o meu livro! – diz a menina muito feliz!


Turma AG3

Começou o outono e o vento sopra já com certa força e com muita traquinice. Ele é tão maroto que conseguiu empurrar o livrinho vermelho da Rita para fora da mochila. E lá vai o livrinho pelo ar indo parar… à chaminé de uma casa. Veio uma rajada de vento e empurrou-o pela chaminé abaixo. O livro caiu com um certo estrondo, assustando a Joana que estava a estudar na sala. Com algum receio, a Joana dirigiu-se para a lareira e viu o livrinho. Pegou nele, folheou-o e decidiu vê-lo mais tarde porque tinha de estudar para um teste. Pousou-o no peitoril da janela que se encontrava aberta.
O vento maroto vira as páginas do livrinho, uma a uma, e ele conta uma bela história.
 “Há muito, muito tempo... a polícia andava a investigar um caso muito estranho: assalto a frigoríficos e despensas durante a noite. Várias famílias se tinham queixado do desaparecimento de comida dos frigoríficos e das despensas.
Já que a polícia não estava a conseguir identificar o autor dos assaltos, um grupo de homens decidiu fazer turnos para vigiar as ruas. Certa noite, apanharam um homem a sair de uma casa e chamaram a polícia que, imediatamente, o prendeu. Concluíram que tinham prendido a pessoa errada quando, na noite seguinte, os assaltos continuaram.  Então, soltaram o inocente e pediram-lhe desculpas pela confusão. A investigação continuou.
Numa noite de lua cheia, o senhor Manuel sentiu fome e não conseguia adormecer. Decidiu levantar-se para ir petiscar qualquer coisa. Qual não foi o seu espanto quando, ao acender a luz da cozinha, viu um intruso a mexer no seu frigorífico, muito distraído, a lambuzar-se com as delícias que encontrou. O senhor Manuel agarrou na vassoura, encostou o cabo às costas do homem e gritou “Para quieto!”. A mulher ouviu o barulho, foi ver o que se passava e chamou a polícia, que verificou que o intruso era um mendigo esfomeado. Ao descobrir que ia preso, deu uma grande gargalhada, porque ia ter comida e cama durante uns bons tempos.”
A história termina. O vento agita as páginas do livrinho e fá-lo rodopiar, ele levanta voo, dá reviravoltas, sobe, desce e torna a subir para junto das nuvens. De repente… o livro caiu numa mesa do Parque da Cidade onde estavam uns velhinhos a jogar às cartas.
Um velhinho pega no livro e abre-o com delicadeza.
- Ah! Está aqui um nome: Rita Rocha! Se eu o pudesse devolver… Espera lá! Este é o nome da minha neta. Vou passar na casa dela para lho entregar.
O vento ouve estas palavras e parte para outro lugar!




Turma FI3
Começou o outono e o vento sopra já com certa dificuldade e com muita traquinice. Ele é tão maroto que conseguiu empurrar o livrinho vermelho da Rita para fora da mochila. E lá vai o livro pelo ar indo parar a um jardim de uma casa lindíssima, perto do mar com algumas árvores que já se começavam a despir das suas folhas acastanhadas, avermelhadas e amareladas. Neste chão de folhas poisou o livrinho, levado pelo bico de uma gaivota que adoraria ler esse livro. Mas como as gaivotas não sabem ler, penicou-o bastantes vezes. Coitadinho do livro!
O vento maroto vira as páginas do livrinho, uma a uma e ele conta uma bela história.
Há muito, muito tempo num reino muito distante havia uma rainha que sonhava ter um filho. Então resolveu consultar uma bruxa muito famosa. Esta deu-lhe uma semente, recomendando-lhe que a plantasse num belo vaso.
Esta assim o fez. Plantou-a e nasceu uma linda flor, muito pequenina. A rainha beijou-a e da flor nasce uma pequena e bela menina, tão mas tão pequenina que lhe pôs o nome de Polegarzinha.
Certa noite um grande e feio sapo saltou pela janela e levou a Polegarzita. Dirigiu-se para o seu lago, onde o seu filho muito feio, logo que a viu apaixonou-se e queria casar com ela. Ele deixou-a num nenúfar, para preparar o seu casamento, enquanto isso um inseto roubou-a. Mas quando chegou a sua casa, os seus filhotes não gostaram dela e então abandonaram-na.
Uma borboleta  levou-a até uma terra, onde foi acolhida por um rato de campo. O rato do campo disse-lhe que a ia casar com a sua vizinha rica e esperta, a toupeira. A toupeira escavou um túnel e levou-a onde viram um passarinho que parecia morto. A Polegarzita teve pena dele e tratou-o com muito carinho e amor afagando-o com o calor do seu corpo. Este como recompensa, levou-a consigo, para o Mundo das Fadas.
No Mundo das Fadas, ela vê um jovem príncipe e logo se apaixonaram à primeira vista. O príncipe leva a sua amada, na sua bela carruagem, ao reino onde ela pertencia. Lá conheceu os seus pais que a abraçaram com muita felicidade, pois encontraram a sua bela filha!
Casaram e foram felizes para sempre!
A história termina. O vento agita as páginas do livrinho e fá-lo rodopiar, ele levanta voo, dá reviravoltas, sobe e desce e torna a subir para junto das nuvens. De repente o livrinho cai num parque, onde brincam muitos meninos e onde se sentam pessoas já idosas .
Um velhinho pega no livro e abre-o com delicadeza.
_ Ah! Está aqui escrito um nome: Rita. Se eu pudesse devolver esta menina ficaria muito feliz! Mas como poderei fazê-lo?
O vento ouve estas palavras e sopra com a máxima força, para uma escola que ficava perto do parque, e o livrinho cai no recreio, onde a D. Nazaré  leu o nome  de Rita  e andou a perguntar se aquele livro pertencia a alguma  menina da escola.
Quando a Rita vê o seu belo livrinho vermelho, rebentou de alegria dizendo, “ É meu! “ acaricia-o e feliz voltou a lê-lo e prometeu nunca mais o perder de vista!  

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