domingo, 3 de fevereiro de 2013

Oficina de escrita

A BE dinamizou uma oficina de escrita em torno da obra "Draco, o dragão das estrelas" de Andrew Breakspeare.
Eis dois textos que resultaram desse trabalho:

A águia e a sua amiga
No alto do céu, por cima de nuvens brancas e fofas, a águia imperial adormeceu. À volta da águia o vento soprava e fazia brilhar os seus cristais.
De repente, o céu ficou escuro e começou a trovejar. Um raio veio em direção às nuvens e destruiu-as. A águia tentou segurar-se… mas caiu,  catrapus… aterrou em mesmo em cima de um arbusto. A águia imperial olhou em volta e começou a chorar, procurando os seus cristais.
Foi então que ouviu uma voz que lhe perguntou:
- O que se passa? Magoaste-te?
A pequena águia parou de chorar, levantou a cabeça e respondeu:
- Não, estou bem. Tu quem és?
- Sou a Ana. O que te preocupa?
A pequena águia contou que caiu de uma nuvem, que perdeu os seus cristais e que não sabia dos seus pais. A menina decidiu ajudar a águia a encontrar os cristais.
Naquele momento apareceram duas fantásticas águias que batiam as asas fortemente e olhavam estupefactas. A Ana nem queria acreditar no que estava a ver. A pequena águia ficou radiante ao ver os seus pais e, de imediato, relatou o que a Ana tinha feito por ela.
O pai-águia disse:
- Obrigada por teres ajudado a minha filha. Como te posso recompensar?
A Ana gaguejou e disse:
- Se…será que posso conhecer o sítio onde mora a pequena águia?
- Claro que sim. – Disse o pai-águia.
A Ana e a pequena águia subiram para as costas das grandes aves e foram pelo céu fora, atravessando as nuvens, até que chegaram a uma grande nuvem. Pegaram nos cristais e com eles construíram um lindo palácio.
Ambas brincaram muito e, de tão cansada, a Ana acabou por adormecer em cima de uma nuvem fofinha e quentinha.
Foi então que a mãe-águia disse:
- Está na hora de levar a Ana para casa.
E assim fez, mas antes de partir, a pequena águia colocou um cristal no bolso da sua amiga.
A Ana acordou mais tarde, na sua cama e pensou que foi tudo um sonho. Foi à janela do seu quarto e viu o palácio lá nas nuvens. Meteu a mão à algibeira e encontrou um cristal igual ao que tinha ajudado e encontrar.
Por fim, a Ana voltou para a cama e sonhou com a sua amiga águia.

 Inês Silva, n.º 10 – AG 4.ºA

A Cegonha e a Menina
No alto do céu, vivia uma cegonha nas nuvens fofas e brancas. Um dia a cegonha adormeceu por cima das nuvens enquanto o vento soprava e os cristais brilhavam à sua volta.
De repente, o céu ficou escuro, e um raio atravessou o céu, acertando na nuvem, destruindo-a. A cegonha tentou segurar-se com toda a força, mas acabou por cair com os seus cristais pequenos e brilhantes. Caiu, caiu, caiu, rodopiou, girou e aflita, catrapum… caiu em cima de um monte de feno. A cegonha preta sacudiu a cabeça olhando em volta, tentando ver onde estavam os seus cristais.
Foi então que ouviu uma menina a dizer:
- Olá. Estás bem? Precisas de ajuda?
A cegonha levantou a cabeça e respondeu:
- Eu estou bem, obrigada. Como te chamas?
Ela respondeu que se chamava Ana. A cegonha disse-lhe que tinha perdido uns cristais e também os pais mas, de imediato a menina disse-lhe que a ia ajudar a procurar os cristais. Assim o fez.
Naquele momento apareceram duas maravilhosas cegonhas que batiam as asas fortemente. A Ana não queria acreditar no que via e a cegonha ficou muito contente por ver os seus pais de volta. De imediato, a pequena cegonha contou aos pais o que a Ana fez para a ajudar.
- Menina, como te posso recompensar? – Perguntou o pai da cegonha.
- Poderia… poderia levar-me a conhecer a vossa terra?
- Claro que sim. Anda daí. – Disse o pai.
A Ana e a cegonha subiram para as costas das grandes cegonhas e lá foram, atravessando as nuvens. Quando chegaram construíram um grande palácio e pegaram nos cristais para o enfeitar. No final, começaram a brincar. Brincaram tanto, que a Ana adormeceu numa nuvem fofa e quente.
 Mais tarde, a mãe da cegonha disse que já estava na hora de levar a menina para casa. A cegonha pegou no último cristal e pô-lo no bolso dela. Colocaram-na cuidadosamente nas costas do pai da cegonha e quando chegaram puseram-na cama.
Quando a Ana acordou, pensou que tudo tinha sido um sonho mas, foi à janela e o que havia ela de ver? Viu o lindo castelo que tinha construído e todos os cristais, que afinal, não passavam de estrelas. Entretanto, meteu a mão no seu bolso e viu o cristal que a pequena cegonha preta lhe tinha metido no bolso. Voltou novamente para a cama e sonhou com a sua nova amiga.
                                                                                          Anabela Silva n.º4 – 4.ºA
                                       

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