Eis dois textos que resultaram desse trabalho:
A águia e a sua amiga
No alto do céu, por cima de nuvens brancas e fofas,
a águia imperial adormeceu. À volta da águia o vento soprava e fazia brilhar os
seus cristais.
De repente, o céu ficou escuro e começou a trovejar.
Um raio veio em direção às nuvens e destruiu-as. A águia tentou segurar-se… mas
caiu, catrapus… aterrou em mesmo em cima
de um arbusto. A águia imperial olhou em volta e começou a chorar, procurando
os seus cristais.
Foi então que ouviu uma voz que lhe perguntou:
- O que se passa? Magoaste-te?
A pequena águia parou de chorar, levantou a cabeça e
respondeu:
- Não, estou bem. Tu quem és?
- Sou a Ana. O que te preocupa?
A pequena águia contou que caiu de uma nuvem, que
perdeu os seus cristais e que não sabia dos seus pais. A menina decidiu ajudar a águia a encontrar os
cristais.
Naquele momento apareceram duas fantásticas águias
que batiam as asas fortemente e olhavam estupefactas. A Ana nem queria
acreditar no que estava a ver. A pequena águia ficou radiante ao ver os seus
pais e, de imediato, relatou o que a Ana tinha feito por ela.
O pai-águia disse:
- Obrigada por teres ajudado a minha filha. Como te
posso recompensar?
A Ana gaguejou e disse:
- Se…será que posso conhecer o sítio onde mora a
pequena águia?
- Claro que sim. – Disse o pai-águia.
A Ana e a pequena águia subiram para as costas das
grandes aves e foram pelo céu fora, atravessando as nuvens, até que chegaram a
uma grande nuvem. Pegaram nos cristais e com eles construíram um lindo palácio.
Ambas brincaram muito e, de tão cansada, a Ana
acabou por adormecer em cima de uma nuvem fofinha e quentinha.
Foi então que a mãe-águia disse:
- Está na hora de levar a Ana para casa.
E assim fez, mas antes de partir, a pequena águia
colocou um cristal no bolso da sua amiga.
A Ana acordou mais tarde, na sua cama e pensou que
foi tudo um sonho. Foi à janela do seu quarto e viu o palácio lá nas nuvens.
Meteu a mão à algibeira e encontrou um cristal igual ao que tinha ajudado e
encontrar.
Por fim, a Ana voltou para a cama e sonhou com a sua
amiga águia.
Inês Silva, n.º 10 – AG 4.ºA
Inês Silva, n.º 10 – AG 4.ºA
A Cegonha e a Menina
No alto do céu, vivia uma cegonha nas nuvens fofas e
brancas. Um dia a cegonha adormeceu por cima das nuvens enquanto o vento
soprava e os cristais brilhavam à sua volta.
De repente, o céu ficou escuro, e um raio atravessou
o céu, acertando na nuvem, destruindo-a. A cegonha tentou segurar-se com toda a
força, mas acabou por cair com os seus cristais pequenos e brilhantes. Caiu,
caiu, caiu, rodopiou, girou e aflita, catrapum… caiu em cima de um monte de
feno. A cegonha preta sacudiu a cabeça olhando em volta, tentando ver onde
estavam os seus cristais.
Foi então que ouviu uma menina a dizer:
- Olá. Estás bem? Precisas de ajuda?
A cegonha levantou a cabeça e respondeu:
- Eu estou bem, obrigada. Como te chamas?
Ela respondeu que se chamava Ana. A cegonha disse-lhe que tinha perdido uns cristais e
também os pais mas, de imediato a menina disse-lhe que a ia ajudar a procurar
os cristais. Assim o fez.
Naquele momento apareceram duas maravilhosas
cegonhas que batiam as asas fortemente. A Ana não queria acreditar no que via e
a cegonha ficou muito contente por ver os seus pais de volta. De imediato, a pequena cegonha contou aos pais o que
a Ana fez para a ajudar.
- Menina, como te posso recompensar? – Perguntou o
pai da cegonha.
- Poderia… poderia levar-me a conhecer a vossa
terra?
- Claro que sim. Anda daí. – Disse o pai.
A Ana e a cegonha subiram para as costas das grandes
cegonhas e lá foram, atravessando as nuvens. Quando chegaram construíram um
grande palácio e pegaram nos cristais para o enfeitar. No final, começaram a brincar. Brincaram tanto, que
a Ana adormeceu numa nuvem fofa e quente.
Mais tarde, a
mãe da cegonha disse que já estava na hora de levar a menina para casa. A
cegonha pegou no último cristal e pô-lo no bolso dela. Colocaram-na
cuidadosamente nas costas do pai da cegonha e quando chegaram puseram-na cama.
Quando a Ana acordou, pensou que tudo tinha sido um
sonho mas, foi à janela e o que havia ela de ver? Viu o lindo castelo que tinha construído e todos os
cristais, que afinal, não passavam de estrelas. Entretanto, meteu a mão no seu
bolso e viu o cristal que a pequena cegonha preta lhe tinha metido no bolso.
Voltou novamente para a cama e sonhou com a sua nova amiga.
Anabela Silva
n.º4 – 4.ºA
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